Home
Me chamo: Mariene Montres Minha idade: 26 Origem: Netherlands Sou da cidade: Groningen CEP: 9736 Hj Rua: Boelemaheerd 198

Reforma Moradia - São Paulo Zona Oeste (São Paulo)


Como Usar Cores Pela Decoração: 70 Sugestões


Em uma tarde fria do inverno egípcio, Mustafa anda tranquilamente por estreitas ruas de areia, cumprimentando pelo nome alguns moradores que cruzam seu caminho. Aqui, não há filas de veículos ou o incessante ruído das buzinas tão inconfundíveis do Cairo. Al Qarafa é um oásis de silêncio característico dos cemitérios, e, nele, mortos e vivos repousam sob o mesmo teto.


Mustafa nasceu aqui há vinte e três anos. link com mais detalhes como coveiro e divide um anão cômodo com 4 familiares. Seus pais vieram da cidade de Minya, ao sul do Cairo e, sem ter como pagar aluguel, se mudaram para um dos jazigos de Al Qarafa - enredo comum à maioria da população recinto. Adoro muito daqui, nasci aqui. por favor, clique no seguinte site feliz e não me mudo', diz, enquanto ajeita um dos tapetes que cobrem o frio piso de concreto. Todos entram descalços em sua moradia. A decoração claro deixa o recinto com ares de lar.


A tv é o item mais valioso. Ao lado, uma cama apoia-se numa lápide de concreto branca. É a única do cômodo - os demais, inclusive seus pais, dormem no chão. Não há nenhum odor diferente. A lápide, aliás, é o único sinal de que Mustafa mora em um jazigo de cemitério.


A história da Cidade dos Falecidos, como o Al Qarafa é conhecido, Clique Sobre esta página de 642 a.C. A ocupação começou há quase um século. Não se compreende ao direito quantos moram neste local - as estimativas variam de dez mil ao excessivo meio milhão, que incluiria assim como moradores dos prédios erguidos ao redor do cemitério, ausente de muros ou grades. Os túmulos são praticamente pequenas casas, com portões e grandes jardins, conforme falada a tradição local de reverenciar os falecidos - antigamente, familiares passavam semanas de luto dentro dos mausoléus, que têm quartos e banheiros.


Lado a lado, as pequenas 'casas' formam uma imagem parecida a um vilarejo do interior: as ruas estreitas e sem asfalto, os balcões improvisados com salgadinhos e refrigerante vendidos nas janelas e vizinhos papeando nas calçadas. Todos parecem se ver pelo nome. Basta alguns minutos pra se acompanhar que pouco mudou neste local nos últimos três anos, no momento em que quase tudo parece ter mudado no Egito. A política parece retirado de Al Qarafa - em nenhuma das casas ou ruas, como por exemplo, havia cartazes do chefe militar e candidato presidencial Abdel Fattah al-Sisi, que se multiplicaram pelas ruas do Cairo.


No momento em que perguntados a respeito ele, residentes desconversavam. Carinho ao Exército ou ódio à Irmandade Muçulmana, sentimentos que dão à tônica ao Egito atual, sequer foram discutidos. Al Qarafa parece viver uma realidade paralela, na qual o caos de fora é simplesmente desconsiderado. Por aqui é mais do que lá fora', diz Mustafa, que como outros moradores prefere oferecer só o primeiro nome e não se deixar fotografar.


Criancinhas jogam bola por todas as partes e dividem as ruas com dezenas de cachorros e gatos. Homens dedicam horas sentados fumando narguilé. Existe um cheiro no ar, de pilhas de entulho e lixo acumuladas em várias esquinas. O silêncio de Al Qarafa é um contraste ao barulho das buzinas da movimentada rodovia que passa num dos limites do cemitério, que se estende por mais de 6 quilômetros.


A proximidade com o centro do Cairo permite com que vários trabalhem fora e só retornem à noite. Há uma demanda vasto por moradias no local, que se necessita, principalmente, à migração de egípcios de áreas rurais do interior ao Cairo, megalópole de 18 milhões de habitantes. Com o grande custo de residências na capital, os jazigos tornaram-se a alternativa de algumas famílias, que preferiram morar entre os mortos a viver nas populosas favelas.

  • Peças para porção elétrica do carro
  • quinze Lustres e Pendentes para Quartos
  • sessenta e quatro treze "Coma a Batida"
  • 00 - Destinos Internacionais

Madiha El-Safty, da Escola Americana do Cairo (AUC na sigla inglesa). Hassem chegou há trinta anos, aos 5 de idade. navegue por aqui como mecânico numa pequena oficina improvisada no meio da avenida. A inflação e o desemprego crescentes têm feito com que mais famílias procurem o cemitério em busca de residência, diz ele.


A imprensa recinto diz que criminosos estariam aproveitando as ruas escuras e desertas para vender armas e drogas - o que teria aumentado os níveis de criminalidade pela localidade. Hassem, mas, desconversa. Não tem nenhum problema, não tem crime. É sossegado. Todos se conhecem. Nem sequer todos são tão amigáveis. Vários moradores fecharam as portas ao notar a presença de estranhos.

Back to posts
This post has no comments - be the first one!

UNDER MAINTENANCE

Old school Swatch Watches